Também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. A doença é curável e, portanto,não há motivo para preconceito. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente e há várias campanhas para a erradicação da doença. É importante ficar atento aos sinais e procurar o dermatologista.

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A transmissão se dá através de contato íntimo e contínuo com o doente não tratado. Apesar de ser uma doença da pele, é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Não há transmissão pelo contato com a pele do paciente. Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. São identificadas quatro formas clínicas da doença: indeterminada, tuberculóide, boderline e virchowiana.O primeiro e principal sintoma é o aparecimento de manchas cor parda, ou vermelhas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente pode apresentar perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração.

Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área. Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros. O diagnóstico envolve a avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora etc.

Se o dermatologista desconfiar de alguma mancha ou ferida no corpo do paciente, poderá fazer uma biópsia da área ou pedir um exame laboratorial para medir a quantidade de bacilos. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser seguido rigorosamente para que se obtenha a cura. Familiares e parentes/amigos próximos devem procurar o serviço de saúde para serem avaliados.

Fonte: site Sociedade Brasileira de Dermatologia