É uma doença não contagiosa caracterizada pela perda da coloração da pele, gerando manchas esbranquiçadas. Os pelos e cabelos localizados nas manchas tornam-se brancos também.

As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

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O local acometido pela mancha fica bastante sensível ao sol, pois não tem mais a proteção natural que a pigmentação da pele oferece. Podem ocorrer queimaduras caso haja exposição das manchas ao sol sem o uso de filtro solar e/ou outra proteção. Os portadores de vitiligo estão mais suscetíveis a contrair câncer de pele. Proteger as áreas afetadas e controlar a doença, com a supervisão de um dermatologista, é fundamental.

O vitiligo possui diversas opções terapêuticas (medicações locais ou orais, laser) que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. O dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico e tratamento da doença. As lesões provocadas pela doença não raro impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser recomendado.

Infelizmente, ainda não existe cura para o vitiligo. Muitas pesquisas são feitas em relação à doença, mas, até o momento, o que se pode realizar é o acompanhamento da doença, para que não se agrave. Pode-se conquistar melhoras do quadro ou a estabilização das lesões, mas os resultados variam muito entre os pacientes. Os cuidados médicos são fundamentais para que o vitiligo não avance.

Fonte: site Sociedade Brasileira de Dermatologia